É um processo terapêutico que se constitui na aplicação dos gases Oxigênio e Ozônio que pode ser administrado por diversas vias do corpo.
Sim, o ozônio é um gás natural composto por três átomos de oxigênio (O3), e é encontrado na atmosfera e cerca de 90% de suas moléculas se concentram entre 20 e 35 km de altitude, região denominada Camada de Ozônio.
1- Aplicação sistêmica: é utilizada através de Auto-Hemoterapia Maior – AHM, Auto-Hemoterapia menor AHm, insuflação retal – IR ou soro ozonizado.
2- Aplicação local/tópica: é utilizada através de injeção intramuscular (pode ser realizada em pontos que acupuntura ou não), subcutânea (analgesia), paravertebral, intra/periarticular, retal, vaginal, insuflação de óleo ozonizado, água bidestilada ozonizada (através de compressa, banho ou spray) e bolsa (bag);
3- Outras vias: é utilizada a aplicação intra-discal, peridural, bolsa de ozônio, insuflação vesico-uretral e de fístulas dependem do caso a ser tratado e costumam ser menos frequentes em comparação às formas principais. Também pode-se ozonizar óleos a água para uso tópico, limpeza de tecido ou até mesmo uso oral.
– Reduz a dor
– Limpa artérias e veias
– Purifica o sangue e a linfa
– Reduzir a agregação plaquetária
– Otimização da drenagem linfática
– Modulação do sistema imunológico
– Melhora a função cerebral e a memória
– Liberação de óxido nítrico (vasodilatação)
– Normaliza a produção de hormônios e enzimas
– Melhora a circulação local e a perfusão tecidual
– Efeito germicida (bactericida, fungicida e viricida)
– Liberação de fatores de crescimento, ou regeneração
– Diminui a arritmia cardíaca ou ritmo cardíaco anormal
– Reduz a produção de tecido de granulação exuberante
– Estímulo da síntese de enzimas antioxidantes intracelulares
– Modulação da cascata inflamatória – Efeito antiinflamatório
– Melhora da liberação de oxigênio nos tecidos, além da reologia
– Efeito lipolítico – Decomposição química de gorduras no organismo
– Regulação do metabolismo e das funções hepática, renal e tireoidiana
– Promove desinfecção e desbridamento de feridas e estimula a cicatrização e epitelização
Sim, existem pouquíssimas contra-indicações e altamente segura, sempre que realizada por profissionais capacitados.
A ozonioterapia pode ser utilizada no tratamento complementar ou isolado de diversas doenças. Podemos citar dentre outras indicações a doença do disco intervertebral, espondilose, osteoartrites, tendinopatias, artrites sépticas, discoespondilites, sepse, osteomielite, feridas contaminadas, infecção do trato urinário, fistulas e abscessos, piodermites, dermatopatias alérgicas, papilomas, artrite reumatoide, doença intestinal inflamatória crônica, diabetes, insuficiência renal crônica, doenças isquêmicas, tratamento de feridas e escaras de decúbito, queimaduras, doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), ceratoconjutivite seca, glaucoma crônico, hepatopatias, doenças neurodegenerativas, adjuvante no traratemento do câncer e para amenizar os efeitos colaterais de quimioterapia.
Devemos ter cuidado com animais senis, debilitados ou com grande estresse oxidativo. Em casos como esses, a ozonioterapia deve ser evitada, ou então feita de forma bastante cuidadosa para não agravar o quadro clínico do animal. O procedimento precisa ser realizado por um profissional capacitado, treinado e experiente.
Sim, dependendo do caso podemos ter um efeito bastante rápido, com resultados a partir da primeira ou segunda aplicação (em quadros de dor crônica, por exemplo). Porém a resposta varia de acordo com o paciente e com a patologia, podendo demorar mais para os resultados começarem a serem observados.
Não, em concentrações e volume adequados o gás não causa dor. O que pode acontecer é um desconforto pela agulha e/ou volume aplicado no animal, porém na maioria das vezes eles não se incomodam. Se o ozônio causar qualquer irritação no tecido, causando dor, o animal ficará com a região dolorida, mas este efeito será até o dia seguinte, voltando depois a normalidade.
Embora o ozônio inalado seja tóxico ao trato respiratório, recentes pesquisas demonstraram que o ozônio é produzido no corpo humano a partir da ativação do anticorpo e atua no processo de destruição de bactérias, contribuindo para o sistema de defesa imunológica do organismo. Ou seja, mesmo parecendo contraditório, nosso organismo também produz ozônio.